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SEGURANÇA | Dez planos de ação e pouco resultado nos últimos anos

Por Eduardo Candido 10 Janeiro 2014 Publicado em Segurança
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Dez pacotes de medidas para frear o aumento da criminalidade foram lançados nos últimos oito anos pelas diferentes gestões estaduais, sem conseguir sucesso. As providências foram desde fiscalização em bares e distribuidoras de bebidas, às ações de combate ao tráfico de drogas e a integração de operações das Polícias Civil e Militar. Nesta semana, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) lançou nova estratégia na atuação das polícias para diminuir os índices de homicídio registrados no Estado: fechar o cerco contra o pequeno traficante.


Marca da gestão do secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, as Áreas Integradas de Segurança Pública (AIS) foram criadas em maio. No total de sete em Goiânia, essas áreas servem para melhorar o mapeamento das ocorrências criminais. O acompanhamento é em tempo real e por meio das informações obtidas define-se o policiamento. A estratégia também abarcou a integração das análises criminais feitas pelas Polícias Civil e Militar.


Não foi a primeira tentativa de aproximação entre as duas corporações no trabalho operacional. Enquanto esteve à frente da segurança pública, o atual presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran), João Furtado Neto, lançou cinco planos de ação que buscavam enfrentar a criminalidade e em todos havia a determinação de alinhar as operações realizadas pelas polícias.


João Furtado também procurou combater o crime em Goiás por meio do policiamento nas fronteiras do Estado. A intenção era evitar a entrada ou saída de drogas, armas e carros roubados. Em dezembro de 2011 foi criado o Comando de Missões Especiais (CME), que abriga o Comando de Divisas dentro de sua estrutura.


A ideia de montar um cinturão nos limites do território goiano remete à outra gestão. O então secretário de Segurança Pública, José Paulo Loureiro, em 2006, lançou o Plano de Combate e Redução de Criminalidade que distribuiu 10 caminhonetes para fazer o policiamento nas divisas de Goiás, além de 620 viaturas entregues às forças de segurança. Ele ainda apostou na setorização das ações policiais, com tenentes à frente de pequenas áreas, próximos da população, com intuito de combater os crimes.


Das mãos de Ernesto Roller saíram mais três iniciativas. Uma delas foi o primeiro pedido de ajuda ao governo federal para atuar na área de segurança pública. Na época, em 2007, cem homens da Força Nacional de Segurança foram deslocados para conter violência no Entorno do Distrito Federal e em municípios de Goiás e até Minas Gerais.


Dois anos depois foi lançada a Operação Legalidade, com enfoque na fiscalização de bares, lanchonetes, restaurantes, pitdogs, lanhouses e pontos de venda de bebidas 24 horas. As ações resultaram no fechamento de centenas de estabelecimentos comerciais. Em 2010, Ernesto Roller anunciou outras medidas para reduzir a criminalidade, entre elas a criação de Grupos Especiais de Repressão a Narcóticos (Genarcs) em 14 delegacias regionais. Em comum, as iniciativas de todos os gestores foram tomadas em momentos de crise, com as estatísticas de criminalidade aumentando mês à mês.


Fonte: O Popular/Alfredo Mergulhão

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